O Mundo Dá Voltas.

                                                      O Mundo dá Voltas.
                                                    (Hamurab de Albuquerque)
No dia 14 de Janeio de 2016 foi um daqueles dias que fatos isolados que foram verossímeis a um conto para uma boa reflexão o que modestamente chamo de " À Crônica da Vida Real".
O início desta crônica real se dá quando ao ver entre os amigos do Facebook uma sugestão de amizade era aquela mocinha que muitos pagavam pau na sétima série, dei uma olhadinha no perfil e à vi gorda casada com um carinha que naqueles tempos com 1800 % de certeza que ela esnobaria e com dois filhos… até então tudo bem a vida é assim mesmo como diz o ditado “para baixo todo santo ajuda” a bonita virou acabadinha fazer o quê? Logo mais no fim da tarde entre 16 e 17 horas do dia 14 de Janeiro de 2016 eu nas minhas caminhas passo por uma moça loira e linda no ponto de ônibus, daquelas que você se ajoelharia e suplicaria pelo seu amor, levaria todas as flores, faria serenata e recitais. O seu cabelo veludoso, bonitos , longos com uma ótima aparência, o nariz bem afinadinho, robusta, alta, charmosa, de óculos de graus bonitos com ar de intelectual, seios fartos e que pernas aquelas, que a calça jeans azul-marinho escondem, até parece mulher de pôster de revista de joalheria só que sendo do jeito das fotos só que sem precisar de photoshop, uma princesa! Ela estava mexendo no celular e me percebeu fez um jogo de pernas as cruzando mostrando como são longas , recolheu o celular e olhou DIRETAMENTE nos meus olhos, com os seus olhos castanhos bem claros com um tom que lembra o verde e com um sorrisinho irônico nos lábios… alguns segundos de olhares e eu fiquei como um lutador que acabou de ser derrotado por nocaute e ela estava como quem acabou de ganhar o cinturão. Eu a reconheci era aquela mocinha que ficava muda quando me via em encontros de salas quando havia aula vaga na escola e quando cruzava comigo no corredor ficava com o rosto rosa e olhava para baixo, sempre ficava com um ar estranho ao me ver, é aquela que eu me esquivava por que achava esquisitona, pálida demais, gordinha a caladinha e feia meu, que quando ficávamos lado a lado na fila do almoço ficava me olhando como quem queria ganhar coragem para dizer algo porém se mantia em silêncio com um olhar pidão e eu ficava comigo puts grille… a encarrada se desfez com eu olhando para frente com um ar de confuso e com o coração atarantado. Segui o meu caminho e dei uma olhadinha para trás ela me olhava de peito estufado, os ombros erguidos, o rosto altivo o nariz enriste e um olhar vitorioso e irônico como quem diz “pode olhar mais” “Hâ -Hã- Hâ “ um olhar de quem acabou de vencer de forma avassaladora um falastrão, um olhar enigmático e profundo. É amigo como diria a Kelly Key baba baby , baby baba, pois é a criança cresceu e Terra deu voltas, nunca pensei que numa música lixo e escrota teria uma boa deixa e pior ainda que seria overhand no meu queixo moral.
Foto de Elize Ryd.

Comentários

Postagens mais visitadas